Não existe amor a toa.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Afundar os dedos...

Estava tão bêbada que nem ao menos o reconheci, ele dizia muitas coisas, e eu apenas sorria sem entende-lo. Ela se foi do mesmo modo que chegou, sob o silêncio e infelismente hoje admito que este relacionamento me abalou...Eu dei o meu melhor para saciar o apetite dele, fazendo-o gozar todas as noites, tão dificil era mante-lo satisfeito... Eu sentia saindo dos seus poros o cheiro terrivel da traição, e a única coisa que eu fazia era inalar aquilo e ocultar a verdade, tentando me iludir cada vez mais, pouco a pouco...Você fazia pressão nos meus quadris, afundava seus dedos em cada centímetro de mim, porque você sabia que era aquilo que eu queria. Me transformei em um fantoche, um brinquedinho seu, que você usava e depois jogava fora. Hoje em dia eu consertei essas coisas quebradas, reparei minhas asas e aprendi a voar, isso mesmo, aprendi sem você! E hoje vejo que isso não passou de um aprendizado, mas devo admitir que devo à você a minha insegurança, me favoreceu muitas coisas boas, mas também me arremessou para baixo com tal violência, que hoje sofro para reparar as cicatrizes, mas nada é tão ruim ou bom que dure para sempre!

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