Não existe amor a toa.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Para a mulher

Um homem jamais pode entender o tipo de solidão que uma mulher experimenta. Um homem se deita sobre o útero da mulher apenas para se fortalecer, ele se nutre dessa fusão, se ergue e vai ao mundo, a seu trabalho, a sua batalha, sua arte.
Ele não é solitário.
Ele é ocupado!
A memória de nadar no líquido amniótico lhe dá energia, completude. A mulher pode ser ocupada também, mas ela se sente vazia. Sensualidade para ela não é apenas uma onda de prazer em que ela se banhou, uma carga elétrica de prazer no contato com outra. Quando o homem se deita sobre o útero dela, ela é preenchida, cada ato de amor, ter o homem dentro dela, um ato de nascer e renascer, carregar uma criança e carregar um homem.
Toda vez que o homem deita em seu útero se renova no desejo de agir, de ser...
Mas para uma mulher, o climáx não é o nascimento, mas sim o momento em que o homem descansa dentro dela...