Não existe amor a toa.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Idéia permanente.

Ao som daquela melodia
pude então idealizar o dia -
em que todos seremos um
e esse um será o todo...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A (talvez) igreja

Lá estava eu, fumando um cigarro e andando por ruas de paralelepípedo, olhava ao meu redor e via muros médios onde haviam muitos caminhões. Avistei uma (talvez) igreja na cor marrom, com no máximo 8 degraus para subir, senti uma vontade grande de entrar... e entrei.
Haviam no máximo 8 pessoas sentadas em cadeiras na cor vinho, voltadas para um pequeno lugar vazio, (bem esquisito por sinal), avistei de média distância a Silvia, alguém contava várias histórias para aquela gente, e eu logo me teletransportei para o local onde estava ocorrendo a história contada por sei lá quem... Era um ferro velho (me parecia), eu observava de cima como todos que estavam na sala anterior, flutuavamos sobre o fato... De repente um carro pegou fogo, Silvia, que antes estava ali sentada, aparecera para salvar uma idosa de pele clara, roupas na cor vermelha e um saião até os joelhos... Entrou nas chamas do carro e salvou a velha em um piscar de olhos.
Todos nós voltamos para a (talvez) igreja. Senti que não estava mais em pé, e de repente me percebi deitada em uma maca, estava com o corpo totalmente de lado em cima da mesma, fiquei petrificada por alguns segundos, sem ter a mínima idéia do por que estava ali, quando um ser (que não me lembro a face, o tronco, nem tampouco os membros) me perguntou se eu já podia levantar, sem dizer ao menos um "Que" levantei e sai em direção a porta, foi quando Silvia olhando para mim disse aos prantos: "Pensei que tu eras especial, mas percebi que é apenas um aborígene..." Chorei muito.
E acordei chorando.