quarta-feira, 14 de abril de 2010
:: The Fray – Heartless ::
Dica de filme: "Diário de uma paixão"
Carta
Preciso terminar essa carta, te lembrando que isso não é um adeus, nem um até logo. É apenas um: Eu continuarei aqui para sempre, te odiando.
Síndrome de Walt Disney.

Toda mulher carrega a síndrome de Walt Disney.
Até as mais modernas e cosmopolitas têm o sonho secreto de encontrar um príncipe encantado. Como não existe um Antonio Banderas para todas, nos conformamos com analistas de sistemas, gerentes de marketing, jornalistas, professores, engenheiros mecânicos. Ou mecânicos de oficina mesmo, a situação não anda fácil. Serão eles desprezíveis? Que nada. São gentis, nos ajudam com as crianças, dão um duro danado no trabalho e têm o maior prazer em nos levar para jantar. São príncipes à sua maneira, e nós, cinderelas improvisadas, dizemos sim! Queremos ser resgatadas da torre do castelo. Queremos que o nosso pretendente enfrente dragões, bruxas, lobos selvagens. Queremos que ele sofra, que vare a noite atrás de nós, que faça tudo o que o José Mayer, o Marcelo Novaes e o Rodrigo Santoro fazem nas novelas Queremos ouvir "eu te amo" só no último capítulo, de preferência num saguão de aeroporto, quando ele chegará a tempo de nos impedir de embarcar. O amor na vida real, no entanto, é bem menos arrebatador. Sim, sabemos que a vida real não combina com cenas hollywoodianas. Sabemos que há apenas meia dúzia de castelos no mundo, quase todos abertos à visitação de turistas. Sabemos que os príncipes, hoje, andam meio carecas, usam óculos e cultivam uma barriguinha de chopp. Não são heróicos nem usam capa e espada, mas ao menos são de carne e osso, e a maioria tentaria nos resgatar de um prédio em chamas, caso a escada magirus alcançasse o nosso andar. Não é nada, não é nada, mas já é alguma coisa. Dificilmente um homem consegue corresponder à expectativa de uma mulher, mas vê-los tentar é comovente. Alguns mandam flores, reservam quarto em hotéizinhos secretos, surpreendem com presentes, passagens aéreas, convites inusitados. São inteligentes, charmosos, ousados, corajosos, batalhadores. Disputam nosso amor como se estivessem numa guerra, e pra quê? Tudo o que recebem em troca é uma mulher que não pára de olhar pela janela, suspirando por algo que nem ela sabe direito o que é. Perdoem esse nosso desvio cultural, rapazes. Nenhuma mulher se sente amada o suficiente...
Ontem
Eu gosto de ter o controle, sou possesiva, e eu te considerava meu, desculpe se intendi errado, mas é que eu sou mesmo assim...
Não sabia de tudo isso antes de dizer que me amava? É eu acreditei. Por favor, não dia que nada aconteceu, eu ja não consigo olhar para a nossa estrela, ela não brilha + . Porque você apagou o brilho dela? ela me iluminava todas as noites..
Mas venha aqui, eu não superei isso ainda eu acho que nos acabamos
Mas venha aqui, eu não superei isso ainda
A noite passada você me fez sentir como se eu fosse uma desesperada
Eu não sou uma desesperada
Um pouco possessiva
Pequena senhorita obsessiva
Não consigo superar isso Whoa, whoa, whoa (o lado da sua cama ainda é meu)Whoa, whoa, whoa (o lado da sua cama ainda é meu)
Eu nunca fui fã de longas despedidas
Eu estou na reta final E você esta muito para trás
De manha eu me pego brigando comigo mesma
Eu tenho arranhões para provar
Agora eu engoli suas palavras e cuspi de volta
É como um conto de fadas Sem um final feliz
Mas então de novo talvez nós só estamos fingindo por que isso tem que ser tão injusto? Me diga que você se importa...''
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Pote.

E-u t-e a-m-o, embora não acredite mais no amor.
Não é justo.
Você mal sabe da minha existência, e eu vivo pela sua.
Me mantém por perto, e nem percebe isso.
Não chega a ser o vilão da história, mas faz sempre a mocinha sofrer.
Caso você não saiba, histórias de amor não são assim.
Você tem ela, e eu não tenho você.
Quando a beija, posso sentir seus lábios sobre os meus.
Juro, às vezes consigo sentir seu gosto.
É bom, mas não o bastante.
Quando eu olho no seus olhos, você me faz invisível.
Talvez tenha algum tipo de super poder, ou seja só desatento mesmo.
Eu sou sua estrela, e você nunca olha para o céu.
'A diferença entre o impossível e o possível está na determinação de uma pessoa.'
quarta-feira, 7 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Eu.

Nunca fui como aquelas menininhas bonitinhas e inocentes, que dão mais risadas do que falam, e quase sempre balançam as cabecinhas miúdas em sinal de concordância no final de cada frase.
Eu sempre falei demais, falei o que me vinha na cabeça e o que não me vinha também, pensar demais antes de formar uma frase lúcida nunca foi o meu forte.
Tô pouco me fodendo para a lucidez. Nunca fui como aquelas mocinhas delicadas e faceiras, que quase dançam ao andar, lépidas e graciosas como fadas bailarinas.
Vivo tropeçando, porém tenho bom senso de equilíbrio. Nunca fui como aquelas jovenzinhas simpáticas e sempre tão gentis, que falam em redondilha maior ou em versos alexandrinos.
Eu sempre tive o vocabulário chulo de uma mulher da vida, e perto de mim muitas vezes elas parecem amadoras.
Porque meu bem, de teoria eu sei é tudo. E o pior, é que no fundo no fundo, eu sou um bom partido. Mas quem liga pra profundidades?
"Aspirar o orifício anal com a mangueira, ninguém almeja!"
Não merece o amago nem de Deus nem do diabo...
Por você.

Com aquelas coisas que eu quis dizer
E enquanto você sorria lindo
Nunca levando a sério
O meu não-dizer
Eu só queria te acalentar
Te por no colo e te poupar
Das tristezas do seu mundo
Porque se você não fica triste, amor
Eu fico triste por você
Porque se você não chora, amor
Eu choro por você
Porque se você não ama, amor
Eu amo por nós dois!
Mulher de malandro.
Mas eu e ele, entre tantos pares, entre tantos outros e outras, humanos ou não, normais ou não - eu e ele temos uma dúzia de estúpidas coincidências não tão casuais assim. Uma cabeça tão cheia de sonhos e ânsias e devaneios e vontades e ilusões que dariam pra preencher uma vida.
Eu disse uma? Uma dúzia delas, nem todas medíocres. E só éramos dois. É parecido também o coração vadio e leviano que não cansa de se apaixonar e palpitar e sofrer e sangrar e sarar, quantas vezes necessárias for pra terminar aquele samba que empacou.
Esse rapaz canta, escreve e sonha em viver da música, sonha em ser alguém, e ele só tem 19 anos (quase 20..), não é míope e não tem pensamentos vanguardistas clichês. Você ainda vai bater muito com essa cara bonita, meu rapaz, e como vai e eu também vou, e bateremos juntos, quem mandou aparecer na minha vida? Ah sim, ele é temperamental demais. Deliciosamente temperamental. Sabe que eu já vi esse filme antes? Alías, filme não, ele é uma caricatura, o personagem principal de um romance que eu nunca escrevi - nem escreveria. Aquele rapaz boêmio que morre por um ideal(ou por um rabo de saias, mais aplicável ao caso). Mas tem tanto tanto tempo ainda pela frente, e dentre tantos e tantos, ele é igual a mim, estupidamente e não tão casualmente igual a mim: fracassado, iludido e indecente.
E ele só tem 19 anos.
"Me esqueça", ele me disse ao se despedir, "tão doce..." Pensei. Tanto que te escrevi um presente. Apenas um, senão você se apaixona por mim e aí já viu: nós dois concordamos que hoje em dia seriam frustrações demais...
Mãe ...

Mais um trago...

Acendo mais um cigarro e penso nele.
O gosto da nicotina nos meus lábios, o gosto dos lábios dele na lembrança.
Vou morrendo aos poucos, vou virando cinzas vendo a nossa história se apagar de vez.
Fumo mais um cigarro e penso nele como se não houvesse mais nada pra se pensar, como se a minha existência estivesse atrelada apenas a pensar nele, a pensar no nós que já se foi.
Eu penso e fumo, como se não houvesse mais nada a se fazer. E não há.
E eu só sei pensar em você e fumar esse maldito cigarro.
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follow me! @micha_ella
Você descer do céu.

Se debater é afogar-se.

Apenas vá .

A vida é beijo doce em boca amarga.
Sou sua!

A auto-estima é o que há de mais divino no ser humano.
A idiotice é vital para a felicidade.
Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre.
Brincar é legal. Entendeu? Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço,não tomar chuva.